terça-feira, 11 de março de 2008

Folclore

Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo. Outras caíram no esquecimento e já não mais praticadas. Registramos as principais:
PARAFUSOS - Originária da fuga de antigos escravos para os quilombos que ao passarem pelas vilas roubavam anáguas de linho com babados das senhoras e que após a libertação dos escravos, desfilavam pelas ruas da cidade. Segundo Adalberto Fonseca, quem criou a expressão "Parafusos" foi o Padre Salomão Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamou: parecem parafusos dançando. A expressão pegou e durante décadas o desfile dos parafusos fazia parte do calendário folclórico da cidade,
CHEGANÇA - Grupo de dança que retrata a luta entre reis católicos e turcos, pela reconquista do trono português
CANGACEIROS - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que visitam lojas e casas pedindo comida e bebida, sob ameaça de agressão se não forem atendidos . Relembra os atos de Lampião.
TAIEIRAS - Grupos de moças com vestes orientais que dançam em torno de um mastro enfeitado, sob o efeito de música de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
ZABUMBA- Grupos de homens que saem tocando instrumentos rústicos de percussão para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestações populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
QUADRILHAS - Grupos de rapazes moças e até crianças que dançam músicas juninas sob o toque da sanfona. São apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
LAMBE-SUJOS - Grupos de crianças que se pintavam como os indígenas Kiriri, primitivos habitantes da região e saíam pelas ruas dançando.
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